quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

FAZER AMOR

Quem quer aprender a fazer amor precisa se esquecer um pouco de sexo. Precisa se esquecer até mesmo do outro. Deve estar em si, antes de tudo.

E entender-se com suas raízes selvagens. E deve saber, antes, que o amor rege o mundo. Mesmo quando se esquecem dele.

Quem quer aprender a fazer amor deve ser capaz de olhar nos olhos. E no olhar expressar, receber, trocar. Até tocar.

Precisa perceber o quanto as almas podem comungar, ainda que os corpos não se conheçam.

Deve, ao lado do seu bem – sim, pra fazer amor tem que querer bem –, abrir espaço para que uma canção de derramada beleza os transporte para reinos de ternura.

Precisa conhecer seu corpo e ter a bondade de lhe conceder prazer. Precisa investigar o prazer do outro e, se tiver prazer em lhe provocar prazer, que receba o fato como dádiva.

Quem quer aprender a fazer amor também deve ser capaz de se aninhar no corpo do seu par e ficar quietinho. E deve ser livre o suficiente para poder chorar de amor.

Nunca pode se considerar mestre. Porque os verdadeiros mestres sabem que são aprendizes sempre.

Quem quer aprender a fazer amor tem que ser criança no coração e amar a brincadeira. E tem quer ter tempo, muito tempo, para fazer amor.

Porque a cama a gente prepara muito antes de deitar.

Onides Bonaccorsi Queiroz

CONFLITOS DO TANTRA: O QUE É "CERTO" OU "ERRADO"

Ainda é possível notar que existe um grande conflito para aqueles que estão buscando o caminho espiritual do tantra.

É muito importante que as pessoas tomem consciência disso, para que possam trilhar este caminho com mais leveza e menos conflitos ilusórios.

Muitos ainda confundem e tentam classificar ações e eventos como “certo” ou “errado”, “bom” ou “ruim”, ou mesmo “Ah! Isso deveria ser assim ou assado”.

Um exemplo típico disso é quando, por exemplo, pensamos assim: ter sexo por puro prazer ou canalizar esta energia para a espiritualidade, criatividade e unificação?

É também humano desejar o prazer. Não precisa ter qualquer conflito entre estes dois, ou outros desejos. Qualquer desconexão entre eles é inteiramente mental, não é real em qualquer forma substancial.

O despertar espiritual não é separado do “viver sua vida” e não exige qualquer negação do corpo, dos sentidos ou prazer.

Sua vida inteira é a sua prática espiritual, quer você goste ou não. Nada é proibido e nada é necessário. Você é completamente livre para escolher. É claro que cada escolha tem consequências, algumas você vai perceber como boas, algumas ruins.

O desafio é não resistir aos desejos, mas o grande desafio é o de não se agarrar aos resultados esperados por suas ações. Diga sim para tudo, e então faça sua próxima escolha. A prática espiritual não é prescrita e nada é condenado ou proibido.

Em vez de procurar incessantemente pela prática espiritual “correta”, viva sua vida com consciência e presença e faça de cada ato uma coisa sagrada.

O grande segredo da espiritualidade é muito simples: aceitar e render-se ao que “é”, se entregar ao fluxo da vida. Somente assim a consciência maior lhe é revelada.

Aceitar aquilo que é, significa que o que quer que esteja acontecendo, é exatamente o que está acontecendo e não há nada contrário a isso...

Tathata significa “aceitar aquilo que é”, porque não há diferença entre você e o que está acontecendo, e é o grande ensinamento de Buda.

MASTURBAÇÃO

Na Antiguidade a masturbação era uma forma aceita de obter prazer. Em outros lugares ela adquiriu significado religioso. Os antigos egípcios acreditavam que a criação do universo havia ocorrido através de um ato demasturbação do deus Atum, que teve por parceira divina a própria mão.
Mas a nossa história tomou outro rumo. Qualquer prática que não levasse à procriação foi, durante muito tempo, objeto de severas punições. A condenação à masturbação perdurou por séculos, chegando ao ponto de, na Inquisição, o acusado ser considerado herege, podendo ser sentenciado à morte na fogueira.
No século 18 a masturbação ascendeu à categoria de doença extremamente grave. A partir daí foi desenvolvida uma absurda literatura médica, com uma extravagância nunca igualada. Esta loucura antimasturbatória continuou no século 19.
Diversos textos aterrorizavam s pessoas quanto ao malefício da masturbação. Loucura, ataques epiléticos, cegueira, câimbras dolorosas, pêlos nas mãos, era o mínimo que aconteceria. Diziam até que se o vício não fosse contido, o fim do mundo estaria próximo.
Com o objetivo de impedir a atividade masturbatória, várias invenções proliferaram. A mais conhecida era a atadura antimasturbação do Dr. Lafond. Os órgãos genitais eram escondidos embaixo de envelopes que permitiam a excreção da urina. Por baixo disso um cofre da forma e do tamanho do pênis o vestia de ouro ou prata, garantindo que estava ao abrigo de qualquer tentação.
Um médico inglês criou um cinto de castidade solidamente fechado com ferrolho para o dia e um anel peniano de metal com quatro pregos voltados para dentro para a noite. O homem seria despertado à menor ereção. Havia também um detector de ereção ligado a um fio que ficava ao lado do quarto dos pais do jovem. À mais leve ereção, uma espécie de sino tocava, alertando os pais para a ereção do filho.
Quanto às meninas, a extirpação do clitóris foi preconizada na Europa, demonstrando a atitude extrema de repressão sexual do período vitoriano. As maiores sumidades médicas a praticavam sem hesitação. Alguns especialistas se vangloriavam de ter “curado” várias meninas, queimando seu clitóris com ferro quente.
Não é à toa que é grande o número de pessoas culpadas e amedrontadas com seus próprios desejos e com a forma de realizá-los. Não são poucos os jovens que, aflitos, perguntam se a masturbação faz mal, causa peito duro, impotência ou ejaculação precoce. Contudo, isso não impede que praticamente todos se masturbem. A questão é que a culpa impede que se desfrute o máximo, evitando que a masturbação se torne a experiência libertadora e satisfatória que pode ser.
Hoje, sabemos que a masturbação na infância é importante, já que equivale à auto-exploração do corpo. Na adolescência ela é vista pelos especialistas como uma prática fundamental para a satisfação sexual na vida adulta, por permitir um autoconhecimento do corpo, do prazer e das emoções. E no tratamento das disfunções orgásticas, a masturbação é o elemento principal para capacitar a mulher a ter o primeiro orgasmo.
Numa província da Espanha, a Secretaria de Educação criou o curso “O prazer está em suas mãos” para ensinar masturbação nas escolas a jovens de 14 a 17 anos e derrubar mitos negativos sobre o tema. Os conteúdos vão de anatomia e fisiologia sexual até técnicas de masturbação e uso de objetos eróticos. É claro que os conservadores protestaram e ameaçam entrar na Justiça. Mas para a Secretária de Educação o novo curso “não devia escandalizar ninguém, principalmente, porque todos nós fomos adolescentes e todos nós temos sexualidade”. Regina Navarro.

AS PREFERÊNCIAS NUM RELACIONAMENTO

"Num relacionamento existem sinais claros que devemos aproveitar para ressignificar o que está oculto e nos afeta claramente, nos afasta de uma conexão maior e mais profunda. Não se trata apenas de uma questão de gosto e preferência, e nem tampouco com o fato de estar tentando lhe convencer de que é obrigado a fazer de tudo só para provar ao outro ou a si mesmo que está liberto das travas que desviam o contato consigo mesmo. Por exemplo: O nojo. Trata-se de um forte sinal de que não está disposto a ir fundo e de que estabeleceu um limite, uma barreira por onde ninguém passa. Pode ser também que aquele parceiro lhe agrade apenas parcialmente ou que alimente nele uma dependência interna maior do que imagina. Os motivos podem ser vários, desde traumas de infância, a todo o tipo de repressão familiar ou do meio em que vive. Se tem nojo de colocar na boca o sêmen do parceiro, ou mesmo engoli-lo, procure investigar em você os reais motivos. É claro que a forma como o parceiro se alimenta e age no dia a dia influencia no gosto do sêmen, tem uns que são de fato muito fortes e ruins, mas esta mesma situação mostra da mesma forma, só que por caminhos diferentes, os bloqueios que temos em nós e que nos chegam através de hábitos impeditivos dos parceiros, mascarando nossa responsabilidade direta na coisa, uma vez que parece apenas "culpa" do parceiro e não um misto de responsabilidades que se fundem quando nos unimos àquela pessoa. E não me refiro só a este tipo de nojo. Existem outros. Assim como posições preferencias que nunca mudam na cama e a rejeição de se tocar ou manipular aqui ou acolá. Tudo nos remete a nossa situação psicológica. Tem gente que só gosta de transar na cama, não gosta de tirar a roupa toda, quer o quarto sempre muito escuro, e só transa coberto, como se estivesse com vergonha de si mesmo ou mais bizarro ainda: pra não desrespeitar a "deus"... É claro que precisamos examinar tudo isso a fundo. Não com aquela obsessão de se fazer de tudo e sim para descobrir, sem julgamentos de "certo" ou de "errado", e expandir os horizontes da nossa experiência. Lembre-se: somos seres ilimitados! Não podemos nos reduzir a apenas meia dúzia de experiências e achar que está bom. Pode ser que hajam coisas difíceis de se gostar num primeiro momento, mas é preciso ao menos experimentar algumas vezes e ser criativo no sentido de adaptar aos seus gostos pessoais sem perder o fio da meada e o novo sabor e frescor que uma experiência nova pode trazer - ainda que seja com o mesmo parceiro". Ronald Santos
"Impressionante o avanço da sexualidade e da pornografia na internet e nos sites com essa finalidade, é óbvio que há uma transferência aqui e um interesse camuflado em apresentar o sexo de modo distorcido, um homem pode ser relacionar e não perder sua condição mágica, é raro mas existe, em geral perdem sua vitalidade e até poderes, outra coisa é que sempre a mulher pode se manter ligada e então o sexo pode ser um recurso pessoal de aceleração. O Sexo tem de estar presente em tudo, assim sempre somos masculinos ou femininos, solares ou lunares e isso é outra chave, quando se é lunar e se é homem isso caracteriza uma condição emocional que poder uma fragilidade, se houver conhecimento é uma condição não um limite, pois saberá o que isso significa e como lidar. Mas tenho observado entre meus muitos alunos que a intenção de ser não foi construída e essa é uma vulnerabilidade ainda maior que a falta de uma condição sexual vigorosa. Quando se focaliza a vontade e se cria consciência do próprio estado os recursos para a transformação pessoal se apresentam.
Tudo indica que há uma máquina montada na mídia para afastar a ideia de uma sexualidade sagrada e focalizando apenas na questão fisiológica, e sabem todos que aquilo que não se fala pode não ser lembrado, e sexo sagrado significa duas coisas nessa comunicação de hoje: que haja alguma coisa que se dá ao outro, que se transfere, juntamente com um enorme respeito a vida, e a resposta dos amigos espirituais. Não é o que se sente é o que acontece dentro, não é o que não temos ou que nos falte, mas exatamente o que construímos nos momentos e nunca esqueçam dos preceitos mais caros ao esoterismo, o amor que se tem e que é correspondido é um amor de um grau, maior é aquele que existe ainda que não seja correspondido, como ainda maior é o amor que se possa ter até mesmo pelo desconhecido, mas ainda maior é o amor que se tenha pelo que se faz, por um povo, por uma causa e até mesmo pela humanidade ou o futuro, ou o tempo. É neste momento em que ser lunar ou solar faz a diferença: a condição dos chacras, seu giro,intensidade da vibração e controle da mente pelos aspectos superiores do ser em construção e despertamento eternos: a consciência do que eu sou agora e a vontade que me conduz." Por: João Carlos Esvael.

LIVRE PARA AMAR

Quando o amor não é uma busca, não é uma necessidade, mas um compartilhar, ele tem uma tremenda beleza. Aí, ninguém estará preocupado se ele vai ou não durar para sempre. Se ele acontecer apenas por este momento, já será ótimo, a pessoa compartilha. Se amanhã você se encontrar de novo com esse homem e ele estiver pronto para se encontrar com você, você compartilha novamente, caso contrário, dê um tchau. Agradeça a ele porque houve um momento em que você compartilhou e foi um momento feliz e você não quer fazer disso uma coisa permanente.
A idéia de fazer alguma coisa permanente surge apenas porque você está movida pela necessidade. Você está com medo, esse homem deu felicidade a você e amanhã, se ele disser não, você ficará de novo infeliz. Assim, você procura dar um jeito para que amanhã ele não possa escapar. Tranque a porta! Mas uma vez que a porta esteja trancada, aquela energia não estará mais presente, nem mesmo neste exato momento, porque o amor acontece apenas em liberdade.
Uma vez que a porta esteja trancada, uma vez que o homem comece a sentir que ele foi pego, uma vez que a mulher começar a sentir que ela foi pega, está tudo acabado. Pode levar anos para que eles reconheçam o fato, mas tudo já se acabou agora. Se você for muito estúpida, levará muitos anos para você reconhecer; se você for inteligente, uns poucos meses; se você for muito, muito inteligente, uns poucos dias. Se você estiver alerta neste exato momento, você será capaz de ver que você matou a relação. A criança não está mais viva, ela agora é um cadáver, porque você tentou possuí-la.
E por que a pessoa quer possuir? Porque você pensa: 'Esse homem me supriu com felicidade hoje. Quem vai me suprir amanhã?' No momento em que você reconhecer que esse homem não fez coisa alguma, você terá dado um presente a si mesma. Algumas vezes você pode dar a felicidade a si mesma, estando junto com alguém, outras vezes você pode dá-la quando estiver só. Mas ninguém está dando algo para você. É somente você dando algo para si mesma.
Algumas vezes nós damos indiretamente: nós damos o presente para a pessoa e então ela dá de volta para você. Ele dá um presente para você, mas que, na verdade, é para ele mesmo, e você devolve para ele. É através do outro, mas ele é o seu presente que você deu a si mesma.
Uma vez que isso seja entendido, você não precisa percorrer estradas longínquas, siga um roteiro curto. Você pode simplesmente dar o presente de uma mão para a outra e você estará tão feliz como se fosse dado por uma outra pessoa. Sozinha, você será feliz.
Então, basta lembrar-se desse insight e nada mais precisa ser feito. Na próxima vez, quando você começar a criar ilusões de novo, lembre-se da Divya... e relaxe! Eu não estou lhe dizendo para se tornar uma freira, eu não estou dizendo isso. Eu estou lhe dizendo para se tornar um indivíduo, não uma freira. Torne-se um indivíduo. Ame por alegria, não por necessidade. Ame não como um mendigo, ame porque você tem muito e você gostaria de compartilhar com alguém. Não tente prender ninguém e não tente se apegar, senão isso acontecerá de novo e de novo. Então você terá muitos amores em sua vida e muitos namorados.
Algumas vezes, uma tal pessoa individual, uma tal pessoa livre, que é capaz de dar felicidade a si mesma, tal pessoa pode amar uma mesma pessoa por muitos anos, mas cada vez é um novo encontro amoroso, porque ela não conecta isso ao tempo, ela não pensa no amanhã. O hoje se encerra hoje. Uma tal pessoa vai para a cama e põe um fim nesse mundo, esse mundo do hoje. Amanhã pela manhã ela se levantará novamente em um outro mundo. Ainda que a pessoa seja a mesma, para um tal indivíduo ela não será a mesma. Assim, talvez a pessoa seja a mesma, ou talvez não seja, isso não fará qualquer diferença: o homem que é feliz seguirá amando, a mulher que é feliz seguirá amando.
E nada peça em nome do amor. É bom que a pessoa ame... Amando, a pessoa é feliz. Agradeça ao outro por ele ter aceito o seu amor, agradeça ao outro por ele ter dançado com você por um momento, cantado com você por um momento e ponto final. Não precisa prolongar isso. Não é preciso dizer: 'E o amanhã? E o depois de amanhã?'
Não traga o futuro, permaneça livre. Deixe que o amanhã traga os seus próprios brinquedos. Por que fazer do amanhã uma repetição do dia de hoje? Quem sabe? Melhores brinquedos estarão esperando por você amanhã.
Esteja excitada com o futuro, mas sem qualquer expectativa... sem qualquer esperança, sem qualquer cobrança, simplesmente uma excitação. O novo irá acontecer, o novo está pronto para acontecer.

OSHO - Far Beyond the Stars - a Darshan Diary
Você nasceu no lar que precisava nascer, vestiu o corpo físico que merecia, mora onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com o teu adiantamento.
Você possui os recursos financeiros coerentes com tuas necessidades... nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Seu ambiente de trabalho é o que você elegeu espontaneamente para a sua realização.
Teus parentes e amigos são as almas que você mesmo atraiu, com tua própria afinidade.
Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.
Você escolhe, recolhe, elege, atrai, busca, expulsa, modifica tudo aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes. São as fontes de atração e repulsão na jornada da tua vivência.
Não reclame, nem se faça de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está em tuas mãos.
Reprograma tua meta, busca o bem e você viverá melhor.
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."

(Chico Xavier)